O cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi explica que o controle de cicatrizes excessivas é uma das áreas mais delicadas e importantes na cirurgia plástica. As cicatrizes fazem parte do processo natural de cicatrização, mas, em alguns casos, o organismo reage exageradamente, resultando em marcas elevadas, rígidas ou de aparência irregular. Esse tipo de resposta pode afetar não apenas a estética, mas também a mobilidade e o bem-estar emocional do paciente.
A cirurgia plástica, quando bem indicada e executada com técnicas modernas, tem um papel fundamental na correção e prevenção dessas alterações, devolvendo harmonia e conforto à pele. Segundo o especialista, cada caso requer uma análise personalizada, considerando o tipo de cicatriz, o local da lesão e as características individuais de cada paciente.
O que são cicatrizes excessivas e por que elas se formam?
As cicatrizes excessivas surgem quando o processo de cicatrização foge do padrão esperado. Em vez de formar um tecido fino e discreto, o organismo produz colágeno em excesso, resultando em cicatrizes elevadas, espessas ou avermelhadas. Segundo Milton Seigi Hayashi, entre as formas mais comuns estão as cicatrizes hipertróficas e os queloides, que se diferenciam pela extensão e pelo comportamento do tecido cicatricial.

Fatores genéticos, traumas repetidos na área afetada, infecções durante o processo de cicatrização e tensão na pele são algumas das causas que favorecem esse tipo de reação. A tonalidade da pele também influencia: pessoas com tons mais escuros têm maior predisposição à formação de queloides. O tratamento deve ser conduzido por um especialista, capaz de identificar o tipo de cicatriz e aplicar a abordagem adequada — seja ela cirúrgica, medicamentosa ou combinada.
Como a cirurgia plástica atua no tratamento das cicatrizes?
A cirurgia plástica oferece diversas técnicas para corrigir cicatrizes indesejadas. Em alguns casos, o procedimento consiste na remoção da cicatriz antiga e na realização de uma nova sutura, mais precisa e com menor tensão nos tecidos. Essa abordagem busca melhorar a aparência e a funcionalidade da área afetada. Outras vezes, são utilizadas técnicas complementares, como enxertos de pele, retalhos locais e liberações de aderências, que visam restaurar a elasticidade e suavizar irregularidades.
@miltonseigihayash Implantes mamários: visão de Milton Seigi Hayashi sobre tendências modernas Milton Seigi Hayashi apresenta os implantes mamários mais modernos, detalhando perfis, texturas e materiais que garantem maior precisão e segurança cirúrgica. Neste vídeo, ele explica como essas opções permitem personalização de acordo com cada paciente, destacando avanços que transformaram a cirurgia estética e aumentaram a satisfação nos resultados. #MiltonSeigiHayashi #QuemÉMiltonSeigiHayashi #OQueAconteceuComMiltonSeigiHayashi #MédicoMiltonSeigiHayashi #CirurgiãoPlásticoMiltonSeigiHayashi
♬ som original – Milton Seigi Hayashi – Milton Seigi Hayashi
Hayashi ressalta que o momento ideal para a cirurgia deve ser cuidadosamente avaliado. Geralmente, recomenda-se aguardar entre seis meses e um ano após a formação da cicatriz inicial, para permitir que o tecido amadureça e estabilize seu aspecto. Essa conduta aumenta as chances de um resultado mais satisfatório e duradouro.
Quando a cirurgia plástica é indicada para corrigir uma cicatriz?
A indicação cirúrgica depende do tipo e da gravidade da cicatriz. Quando o tecido cicatricial causa dor, limita movimentos ou compromete a estética significativamente, a cirurgia torna-se uma opção recomendada. Em casos mais leves, tratamentos não invasivos podem ser suficientes. Porém, quando a cicatriz apresenta retrações ou deformidades evidentes, o procedimento cirúrgico é o meio mais eficaz para restaurar a área afetada.
Hayashi enfatiza que o planejamento é essencial. Cada intervenção deve ser feita com base em uma avaliação precisa, considerando o histórico clínico, o tipo de pele e a resposta anterior do paciente a tratamentos cicatriciais. Essa abordagem personalizada é o que garante resultados mais previsíveis e satisfatórios.
Quais são as perspectivas futuras para o tratamento de cicatrizes?
A medicina regenerativa vem trazendo novas perspectivas para o tratamento e prevenção de cicatrizes excessivas. Pesquisas com células-tronco e bioengenharia tecidual estão abrindo caminho para técnicas que poderão regenerar a pele de maneira mais natural, com mínima formação de tecido cicatricial. Esses avanços reforçam a importância de combinar conhecimento científico e experiência clínica, proporcionando tratamentos cada vez mais personalizados.
O trabalho do cirurgião plástico Milton Seigi Hayashi exemplifica essa evolução, unindo precisão técnica e sensibilidade humana. Mais do que uma questão estética, o tratamento das cicatrizes representa um passo importante para o bem-estar físico e emocional, reafirmando o potencial transformador da cirurgia plástica moderna.
Autor: Dean Ribeiro