Notícias

Um novo pilar estratégico: saiba mais sobre o uso de tecnologia na gestão da recuperação judicial

Rodrigo Gonçalves Pimentel mostra como a tecnologia está revolucionando a gestão da recuperação judicial com mais transparência e eficiência.

O Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, sócio do escritório Pimentel & Mochi Advogados Associados, comenta que a recuperação judicial, quando aliada ao uso de tecnologia, se torna um processo mais eficiente e estratégico. Já que em um cenário onde empresários e produtores rurais enfrentam instabilidade financeira, organizar dados e otimizar informações com softwares adequados pode ser decisivo para manter a atividade produtiva e proteger o patrimônio. Pensando nisso, a seguir, veremos como a tecnologia vem transformando a gestão da recuperação judicial e quais ferramentas podem auxiliar nesse processo.

Como a tecnologia apoia a gestão da recuperação judicial?

A recuperação judicial é o mecanismo previsto na Lei 11.101/2005 para empresas em crise que buscam reorganizar suas dívidas e evitar a falência. Contudo, sua efetividade depende da organização documental e da transparência nos relatórios apresentados ao juiz e aos credores, conforme ressalta o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel. Nesse contexto, a tecnologia tem se consolidado como um suporte essencial para que gestores empresariais consigam manter o controle financeiro e jurídico durante o processo.

Descubra com Rodrigo Gonçalves Pimentel como ferramentas digitais tornam o processo de recuperação judicial mais ágil e assertivo.
Descubra com Rodrigo Gonçalves Pimentel como ferramentas digitais tornam o processo de recuperação judicial mais ágil e assertivo.

Segundo o Dr. Lucas Gomes Mochi, também sócio do escritório, a utilização de softwares especializados facilita a centralização de informações e a gestão de prazos processuais. Isso significa que, em vez de lidar com pilhas de papéis e relatórios fragmentados, o empresário tem acesso a plataformas digitais que reúnem indicadores de fluxo de caixa, controle de credores e acompanhamento do plano de recuperação. No final, essa modernização evita falhas de comunicação e reduz o risco de descumprimento de obrigações.

Quais ferramentas digitais podem ser aplicadas na recuperação judicial?

Empresários que atravessam uma recuperação judicial precisam lidar com diferentes frentes: renegociação de dívidas, comunicação com credores, cumprimento de prazos judiciais e manutenção das atividades do negócio. Isto posto, ferramentas digitais específicas vêm sendo utilizadas para tornar esses processos mais ágeis e confiáveis. Entre as mais aplicadas estão:

  • Sistemas de gestão processual: permitem acompanhar todas as etapas do processo judicial, alertando sobre prazos e decisões.

  • Softwares financeiros integrados: ajudam a controlar entradas e saídas, além de simular cenários para viabilizar o plano de recuperação.

  • Plataformas de comunicação com credores: possibilitam que assembleias e negociações ocorram de forma digital, com registro seguro de votos e decisões.

  • Soluções de auditoria digital: verificam a consistência de documentos e relatórios, garantindo maior credibilidade perante o Judiciário.

O uso dessas ferramentas reduz falhas humanas e proporciona maior previsibilidade, algo essencial para empresas que precisam restabelecer a confiança junto ao mercado e aos seus parceiros comerciais.

Como softwares organizam dados e melhoram a tomada de decisão?

A desorganização é um dos principais obstáculos na recuperação judicial. Por exemplo, não ter um histórico detalhado de suas contas a receber e a pagar, dificulta a elaboração de um plano viável. Assim sendo, a tecnologia, ao centralizar dados financeiros e operacionais em um único ambiente, torna a análise muito mais clara e acessível.

Quando relatórios financeiros e informações de estoque ou de contratos são disponibilizados em tempo real por softwares, a tomada de decisão se torna mais estratégica. Ou seja, um produtor rural em recuperação pode verificar, de forma precisa, quais safras ainda gerarão receita e como isso impacta o pagamento aos credores. De acordo com o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, esse nível de clareza aumenta a confiança de todos os envolvidos no processo e fortalece as chances de aprovação do plano.

Os benefícios práticos do uso da tecnologia

Os benefícios práticos do uso da tecnologia na recuperação judicial vão além da simples digitalização de documentos. Eles representam ganhos reais em termos de eficiência e segurança. Como pontua o Dr. Lucas Gomes Mochi, entre os principais estão a redução de custos operacionais, a maior transparência nas negociações e a rapidez no atendimento às demandas judiciais. 

Além disso, o uso de plataformas digitais pode ajudar a preservar a imagem da empresa, mostrando ao mercado que o gestor está comprometido com a reorganização. Inclusive, segundo o Dr. Rodrigo Gonçalves Pimentel, esse movimento também permite que a empresa envolvida foque em sua atividade principal, sem perder tempo em rotinas manuais.

A tecnologia como uma aliada valiosa

Em conclusão, o uso de tecnologia na recuperação judicial é uma tendência irreversível, capaz de transformar processos complexos em rotinas mais ágeis, transparentes e seguras. Dessa forma, para empresários e produtores rurais, investir em softwares de gestão e ferramentas digitais significa não apenas cumprir exigências legais, mas também recuperar a confiança de credores e consolidar uma base sólida para o futuro. Portanto, quando inovação e estratégia jurídica caminham juntas, as chances de superar a crise aumentam significativamente.

Autor: Dean Ribeiro

Dean Ribeiro

Dean Ribeiro

About Author

Você também pode gostar:

Notícias

Rodeios movimentam R$ 2 bi por ano no RS, aponta pesquisa

Cálculo inclui manutenção dos cavalos, gastos com indumentária e inscrições em provas. No ano passado, foram 3.264 rodeios no Rio
Notícias

Hits atemporais, show de popstar, ‘dilúvio’ e funk ao amanhecer: veja tudo o que rolou na última noite do Rodeio de Jaguariúna

Público pôde acompanhar programação de apresentações repletas de sucessos, além das finais das provas de montaria e Três Tambores. Dennis