Conforme comenta o experiente doutor Rodrigo Ribeiro Credidio, a cirurgia plástica é uma área da medicina que busca não apenas melhorar a aparência, mas também a autoestima e a qualidade de vida dos pacientes. Porém, para alcançar resultados seguros e satisfatórios, é essencial que a saúde geral do indivíduo esteja em boas condições. Desse modo, algumas condições, como diabetes e o hábito de fumar, podem representar grandes desafios nesse processo.
Com isso em mente, a seguir, vamos explorar o porquê da diabetes e do tabagismo serem considerados os maiores inimigos da cirurgia plástica, abordando os riscos envolvidos e como esses fatores podem ser gerenciados.
Por que a diabetes representa um perigo na recuperação pós-cirúrgica?
A diabetes, especialmente quando mal controlada, pode trazer sérios riscos para pacientes que passam por cirurgia plástica, como destaca o proprietário da Clínica Credidio, Rodrigo Ribeiro Credidio. Pois, essa condição afeta diretamente o sistema imunológico, comprometendo a capacidade do corpo de combater infecções.

Ademais, o nível elevado de glicose no sangue interfere na cicatrização dos tecidos, tornando o processo de recuperação mais lento e aumentando as chances de complicações, como infecções e necroses. Isso significa que, para pacientes diabéticos, até mesmo procedimentos estéticos considerados simples podem se tornar desafiadores.
Outro fator preocupante é a relação entre a diabetes e a circulação sanguínea. Essa condição muitas vezes prejudica o fluxo de sangue para as extremidades do corpo, o que pode levar a uma menor oxigenação dos tecidos e aumentar o risco de má cicatrização ou até mesmo de falhas no fechamento das incisões cirúrgicas. Por essas razões, é essencial que pacientes diabéticos façam um controle rigoroso de sua condição antes de optar por qualquer procedimento cirúrgico, contando com o acompanhamento de médicos especializados.
Como o tabagismo afeta os resultados de uma cirurgia plástica?
O tabagismo é outro fator crítico que compromete o sucesso de cirurgias plásticas. A nicotina presente nos cigarros reduz o fluxo sanguíneo, dificultando a oxigenação adequada dos tecidos. Em outras palavras, durante a recuperação, o corpo enfrenta mais dificuldades para regenerar a pele e os outros tecidos lesionados pela cirurgia. Assim sendo, esse efeito pode levar a cicatrizes irregulares, necrose tecidual e até mesmo ao insucesso do procedimento em casos mais graves.
Além disso, de acordo com Rodrigo Ribeiro Credidio, o tabaco compromete o sistema imunológico, aumentando o risco de infecções no local da cirurgia. Com isso, fumantes têm chances mais altas de terem complicações pós-operatórias, incluindo problemas respiratórios durante a anestesia. Por isso, muitos cirurgiões recomendam que pacientes parem de fumar pelo menos algumas semanas antes do procedimento, garantindo uma recuperação mais segura e resultados mais satisfatórios.
O agravamento dos riscos com a combinação de diabetes e tabagismo no mesmo paciente
Segundo o especialista Rodrigo Ribeiro Credidio, quando a diabetes e o tabagismo estão presentes no mesmo paciente, os riscos associados à cirurgia plástica são ainda mais preocupantes. Pois, ambos afetam negativamente a circulação sanguínea e a capacidade de cicatrização do corpo, o que potencializa os desafios da recuperação. Portanto, pacientes nessa condição enfrentam maior probabilidade de desenvolver infecções graves, má cicatrização e outros problemas que podem comprometer os resultados da cirurgia e até mesmo a saúde geral.
A necessidade da prevenção e de cuidados extras para pacientes com essas condições
Em suma, a diabetes e o tabagismo representam grandes perigos na cirurgia plástica devido aos seus impactos na circulação sanguínea, no sistema imunológico e na capacidade de cicatrização. Entretanto, com o planejamento adequado, um controle médico rigoroso e a interrupção do tabagismo, é possível reduzir os riscos e alcançar resultados mais seguros.
Desse modo, cuidar dessas condições antes de um procedimento não é apenas uma questão estética, mas uma decisão que pode preservar a saúde e o bem-estar geral do paciente.